Review – Ghost Of Tsushima
Ghost of Tsushima foi a melhor surpresa nos lançamentos de 2020. Em meio a remakes incríveis como Final Fantasy VII e títulos consagrados como The Last of Us 2, Jin Sakai despontou como zebra no ano passado.
Na primeira hora de jogatina você tem a sensação de que já viu aquilo em algum lugar. Mundo aberto, exploração, combate corpo-a-corpo e stealth. A todo momento Assassin’s Creed me veio à mente. Mas basta liberar a segunda postura do samurai para perceber a joia que a Sucker Punch entregou. Afirmo aqui sem medo de errar, Ghost of Tsushima tem o melhor combate com armas brancas da oitava geração.
Não bastasse o excelente trabalho no gameplay o jogo é uma pintura viva. Poucas vezes vi games com uma paleta de cores tão diversificada. Alguém aí lembra de Okami? O jogo da raposa mitológica é tão bonito quanto. Vale ressaltar que o diretor do título em questão também é responsável por Resident Evil 2, o original.
Ghost of Tsushima levou merecidamente o prêmio de Direção de Arte no último The Game Awards. Após se aventurar pela ilha é fácil notar o porquê. A representação do Japão feudal durante a ocupação Mongol é sem igual. A história não é lá aquelas coisas mas funciona muito bem com a proposta do jogo entregando ação e aventura na medida certa.
O game da Sucker Punch, apesar do excelente combate, não é daqueles indispensáveis. Mas se você gosta de samurai e da a cultura nipônica com os haikus, santuários e respeito às tradições, Ghost of Tsushima lhe dará boas horas de diversão.