Crítica de Mortal Kombat – O Filme
Mortal Kombat é um fan filme bem feito!
A Warner apostou suas fichas na saga criada por Ed Boon porque sabe que o game tem sua legião de fãs. Porém, fosse uma produção inédita não passaria de um filme de luta com efeitos especiais. Ou seja, Mortal Kombat é perfeito para quem joga o game desde os primeiros títulos, assim como foi o filme de 1995!
Roteiro raso, figurino deplorável (parece que pegaram a fantasia de alguma escola de samba e deram para o Shang Tsung), diálogos fracos apenas para justificar a porradaria e alguns efeitos de segunda recheiam a película. Mas cara, tem gore, muito gore e tem os fatalities, tudo bem coordenado. As lutas, no fim das contas, é o que fazem valer o filme. Aliás, no Podcast Passa o Controle falamos sobre tudo isso!
A ideia de criar um novo personagem só para o filme não faz sentido. A galeria de lutadores do Mortal Kombat é enorme e a desculpa de que Cole Young é descendente direto de Hanzo Hasashi (Scorpion), não cola. O personagem é o mais fraco entre os lutadores e não convence como kombatente já que sempre apanha.
O que eu queria era ver mais das origens de Scorpion e Sub-Zero para entender toda a treta entre os clãs. Imagina que sensacional seria uns três filmes de origem focado em poucos personagens e depois unir todo mundo? Mas nem todos são Marvel/Disney. Fazer o que?
Goro, Kabal, Millena, Sub-Zero, Scorpion, Kano, Liu Kang, Raiden… enfim, a torre dos lutadores é quase completa, mas falta muito para ser um filme memorável. Porém, a Warner já anunciou que serão cinco filmes no total. Vamos aguardar! Enquanto isso escute o Universo Expandido onde a Trindade dos Games discute este e outros filmes baseados em Mortal Kombat!