Preview: SIFU

Tigre, Garça, Cobra. Parece até uma visita ao jardim zoológico, mas são estilos de Kung Fu. E o game SIFU, segundo título da francesa Sloclap, transpira a arte marcial desde o primeiro golpe. Confira abaixo o preview de SIFU e em breve uma análise completa!

Kung-Fusão

Logo de cara, o que mais me agradou foi a gameplay. Os golpes encaixam com a plasticidade vista nos filmes de luta com direito a câmera lenta e efeitos sonoros clássicos. Apesar de optar pelo estilo roguelike (o enfadonho morreu, volta tudo), as primeiras horas de SIFU são agradáveis e desafiadoras.

Desferir socos, chutes e combinações de golpes enquanto atravessa os cenários, é uma das coisas mais divertidas que fiz dentro dos games. Bruce Lee teria orgulho desse jogo e Pai Mei não acharia feio. Brincadeiras à parte, a verdade é que SIFU tem todo o jeito daqueles beat’em ups clássicos dos Anos 80 e 90, ou seja, é legal e você sempre quer mais.

Assim como os grandes mestres das artes marciais, é preciso muita dedicação para derrotar os inimigos (que não são poucos) e avançar na partida. Lembram do roguelike? Pois bem, se morrer você volta alguns anos mais velho, porém, e para a minha alegria, do mesmo ponto em que parou, o que torna o jogo mais palatável. O problema é que quanto mais velho, mais fraco o personagem fica. E quando a idade bate, não há líquido verde mal-cheiroso que salve a nossa pele.

Old Boy

A todo o momento SIFU faz referências ao Kung Fu já visto por milhões de pessoas em animações, filmes e séries. Uma dessas cenas é a maravilhosa luta no corredor. O longa Old Boy tem uma sequência exatamente igual, com direito à “câmera 2D” e muita, muita porrada na cara. A série do advogado/herói Demolidor, também tem uma luta parecida.

Porém, assim como nesses filmes, o protagonista apanha, e apanha muito. É preciso ser rápido e lembrar das muitas combinações de botões para defender, esquivar e atacar. O clássico aparar e golpear funciona muito bem e é possível derrotar facilmente os inimigos mais fáceis. Mas a história muda de conversa com meliantes de nível mais elevado que também possuem golpes especiais. Minha única crítica negativa é a combinação esquiva mais golpe. Na verdade não se pode chamar de combo, já que após o desvio da investida inimiga, o personagem demora para encaixar o golpe, dando mais espaço para tomar um chute bem dado nas fuças.

Já vi isso antes

Com tantas referências aos filmes de artes marciais, é fácil se deixar levar pelo game. Os mais dedicados com certeza terão mais sucesso do que meros peasants como este que vos escreve. Apesar de odiar o estilo rogue, SIFU me prende por outros motivos: gameplay divertida, ambientação e cenários interativos e claro o Kung Fu. Como bom aluno da técnica Wing Chun que fui, a vontade é sair dando socos e chutes pela sala.

Em breve o Bar trará uma análise completa de SIFU com direito a história, narrativa e todos os detalhes. E fique ligado em nosso Podcast Passa o Controle que faremos um especial sobre o jogo.

 

Este preview, feito no Playstation 5, bem como todo o conteúdo gerado de SIFU só foi possível graças a key enviada pela assessoria de imprensa Theogames.

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