Órgão regulador muda de opinião e deve autorizar a venda da Actvision Blizzard para a Microsoft

A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) disse que não acredita mais que a proposta de aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft reduzirá significativamente a concorrência no espaço de jogos de console. Ou seja, o órgão regulador deve autorizar a venda. A entidade disse nesta sexta-feira que atualizou suas conclusões provisórias depois de receber novas evidências que aliviaram algumas de suas preocupações sobre o acordo de US$ 69 bilhões.

Embora a CMA originalmente acreditasse que tornar Call of Duty exclusivo para o Xbox poderia ser comercialmente benéfico para a Microsoft, ela disse que novos dados recebidos “indicam que essa estratégia seria significativamente deficitária em qualquer cenário plausível”. Diante disso, a CMA estreitou o escopo de suas preocupações sobre o acordo.

“As descobertas provisórias são um aspecto fundamental do processo de fusão e são explicitamente projetadas para dar às empresas envolvidas e a quaisquer terceiros interessados a chance de responder com novas evidências antes de tomarmos uma decisão final”, disse Martin Coleman, presidente do Independent painel conduzindo esta investigação da CMA.

“Tendo considerado as evidências adicionais fornecidas, agora concluímos provisoriamente que a fusão não resultará em uma diminuição substancial da concorrência nos serviços de jogos de console porque o custo para a Microsoft de reter o Call of Duty do PlayStation superaria qualquer ganho de tal ação. Nossa visão provisória de que este acordo levanta preocupações no mercado de jogos em nuvem não é afetada pelo anúncio de hoje. Nossa investigação continua em curso para conclusão até o final de abril”, revelou Coleman.

A CMA expressou anteriormente preocupações de que a aquisição proposta poderia reduzir significativamente a capacidade do PlayStation de competir com a Microsoft, uma vez que veria o fabricante do Xbox ganhar a propriedade da série Call of Duty, que a Sony chamou de “insubstituível”. Em uma tentativa de obter aprovação para o acordo, a Microsoft disse aos reguladores que está disposta a disponibilizar cada novo jogo Call of Duty no PlayStation no mesmo dia em que chega ao Xbox por um período de 10 anos, com conteúdo completo e paridade de recursos.

Referente as preocupações sobre o impacto que a fusão terá no mercado de jogos em nuvem, a Microsoft também anunciou recentemente vários acordos para trazer Call of Duty para plataformas de jogos em nuvem de terceiros, caso a aquisição seja aprovada. O relatório final da CMA sobre o acordo com a Activision Blizzard deve ser entregue em 26 de abril.

Fonte: VGC

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