Cinco coisas que aprendemos com o Beta de Diablo IV
As aventuras em terras demoníacas, infelizmente, deram uma pausa. O Beta de Diablo IV foi encerrado hoje, e apesar do pouco tempo de jogatina, conseguimos avançar dentro do jogo e descobrir diversas coisas. Antes que o jogo seja lançado no dia 6 de junho, separamos aqui cinco coisas que aprendemos com o Beta de Diablo IV.
1 – Mais do mesmo
Vamos começar pelo aspecto menos significante em Diablo IV. Se você é fã da franquia vai sentir aquele velho e conhecido sabor no jogo da Blizzard. A familiaridade com o game não deixa brecha para mecânicas novas que poderiam mudar todo o esquema de jogabilidade. Para os veteranos basta criar seu herói e começar a jogar. E quem entra no inferno pela primeira vez, pode ficar tranquilo porque o tutorial é rico.
O esquema de mapas com dungeons, segredos e recompensas continua o mesmo que foi mostrado em Diablo III. Percorra todos os cantos, abra todos os baús e mate os inimigos para ganhar armas, armaduras e experiência para melhorar o seu personagem. Novamente não tem muita novidade, talvez por alguns elementos de manutenção dos itens e criação de artefatos para aumentar o poder das armas e armaduras. Mas a Blizzard não saiu da zona de conforto, afinal, ela é confortável.
2 – Enchendo os olhos
O teste feito pelo Bar dos Gamers foi pelo Xbox Series X, ou seja, conseguimos utilizar toda a potência de um console da atual geração. Com um bom hardware foi possível notar todos os efeitos visuais que num Diablo III, rodando no PS4, por exemplo, não tinha nem em mil anos de danação. Golpes e magias estão mais ricas visualmente e ver os inimigos sendo explodidos, queimados e desmembrados é satisfatório demais.
Com certeza a quantidade de gore e inimigos na tela ajudam na imersão e dão a sensação de que o tinhoso está mesmo de volta. Os efeitos sonoros e a trilha sonora armam o ambiente perfeito, seja na calmaria que permeia os vilarejos que funcionam como ponto seguro, os mapas com seus vários inimigos e as dungeons sempre com aquele chefe no final.
3 – Sempre online
Diablo IV manteve o esquema de “sempre online” que o seu antecessor apresentou. Enquanto os dois primeiros games ofereciam multiplayer e singleplayer separados, a partir de Diablo III a Blizzard optou pela conexão constante com a internet para os jogadores terem a oportunidade de unirem forças a qualquer momento.
Obviamente que você poderá criar os seus clãs e se divertir explodindo os inimigos em tripas com os seus amigos do peito. Mas com a obrigatoriedade da conexão, é possível fazer parcerias com jogadores desconhecidos mas que também precisam de ajuda para matar aquele chefe que dropa os melhores itens.
4 – Classes e habilidades variadas
Apesar do Beta de Diablo IV ter oferecido poucas classes (Bárbaro, Mago e Renegado no final de semana fechado e incluído o Necromante e Druida no aberto), e somente o início da aventura, deu para notar que mais habilidades, golpes e magias foram adicionados. A árvore de habilidades é muito maior, abrindo o leque de opções na hora de triturar os inimigos.
Certo itens liberam habilidades únicas para certas classes, como uma bota que oferece o poder da Hidra para os magos. Dessa maneira você pode economizar pontos de habilidade e mesmo assim obter um golpe poderoso. Claro, se você trocar de armadura, perderá o que foi ganho. Por isso é preciso ficar atento na manutenção dos itens.
5 – Vício viciante
Junho parece distante e a contagem para o lançamento de Diablo IV já começou. Apesar do “mais do mesmo” e ter sido apenas um Beta, o jogo deu sinais de que será um divertido vício. Alguns podem criticar a opção de online sempre (afinal, se a conexão cair não é possível jogar), mas ao mesmo tempo entrega uma dinâmica de grupos que facilita na hora de encarar aquele chefe que come a sua carne se encarar sozinho.
A Blizzard sabe o que o fã de Diablo gosta e quer, por isso não inova. Quando o game completo chegar com certeza estará mais bem acabado em vários aspectos. Não vemos a hora das hordas lideradas por Lilith darem as caras para podermos usar todo o poder de um bom Necromante ou a lâmina afiada do velho Bárbaro e nos esbaldar com o sangue inimigo.