REVIEW: HI-FI RUSH
Desenvolvido pela Tango GameWorks, um estúdio renomado da Bethesda com jogos como The Evil Within e Ghostwire: Tokio, Hi-Fi Rush surge como uma grande adição ao catálogo de exclusivo do Xbox. Em um movimento ousado, o jogo desafia a comodidade ao se inserir no gênero pouco convencional de Ritmo Musical, casado harmoniosamente com elementos de Hack’n’Slash. Esta combinação é aprimorada por uma expansiva variedade de cenários. Disponível no catálogo do Game Pass e Game Pass Ultimate, Hi-Fi Rush representa uma experiência verdadeiramente única.
Enredo
Hi-Fi Rush nos apresenta Chai, um jovem determinado a realizar seu sonho de se tornar um astro, apesar de sua deficiência de um braço. Impulsionado por uma alternativa promissora, ele se aproxima da Vandeley, uma empresa de tecnologia que promete transformar a vida daqueles que sofreram perdas físicas. Contudo, o enredo rapidamente toma um rumo imprevisível, lançando Chai em uma emocionante busca pela sobrevivência, quando ele se vê forçado a escapar da própria companhia que ofereceu esperança. Chai emerge como um protagonista cativante e carismático, liderando uma equipe diversificada de aliados enquanto luta contra adversidades.
Design Gráfico
Os visuais do jogo adotam uma estética cartunesca que se destaca como uma obra-prima polida. Remanescente de Arcane, a clareza e a fluidez do cenário são notáveis, acentuadas por uma paleta de cores vibrantes. A riqueza dos detalhes é evidente, requerendo meticuloso trabalho de animação, que culmina em uma experiência visual envolvente e memorável.
Jogabilidade
A jogabilidade de Hi-Fi Rush se destaca como uma sinfonia de fluidez e engajamento. A execução dos movimentos é facilitada por comandos intuitivos, predominantemente com o uso dos botões “X” e “Y”. A mecânica, embora acessível, proporciona um nível de profundidade notável, permitindo que os jogadores explorem nuances enquanto se entregam à jogatina. A precisão dos comandos, na maioria das vezes é bem eficaz, mas ocasionalmente apresenta pequenos aumento de dificuldade para se realizar algum combo, mas embora raras, não passam despercebidas (tive algumas dificuldades para realizar algumas combinações de movimentos junto a uma certa aliada do game).
A diversidade de inimigos, são impressionantes em relação aos chefões, mas poderiam ter sido um pouco maiores quando falamos de inimigos comuns encontrados durante as fases. A abordagem individualizada de cada antagonista primário acrescenta camadas à jogabilidade, alterando estratégias e dinâmicas entre sequências de ação convencionais e gatilhos especiais.
Trilha Sonora
A trilha sonora é a espinha dorsal de Hi-Fi Rush, entrelaçando perfeitamente a jogabilidade rítmica. A energia do rock é habilmente incorporada, com os solos de guitarra de Chai ditando o ritmo das batalhas. Cada acorde ressoa como um golpe, recompensando os jogadores por sincronizar seus movimentos ao som da música. A trilha sonora transcende o mero acompanhamento, tornando-se um elemento central da experiência.
Veredito Final
Hi-Fi Rush transcende os limites do gênero, fundindo ritmo musical e ação frenética de Hack’n’Slash em uma harmoniosa jornada de jogabilidade única. Por mais que em alguns momentos possa pecar pela repetitividade em inimigos comuns, a narrativa clara e perspicaz, enriquecida por um toque crítico sobre questões sociais e mundo industrial, eleva este título a um patamar superior. Com visuais primorosos, jogabilidade cativante e uma trilha sonora que dá vida à experiência, Hi-Fi Rush se destaca como um triunfo criativo. A esperança por uma continuação é inevitável, pois Hi-Fi Rush certamente conquistou seu lugar na memória dos jogadores.
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Hi-Fi: Rush
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