O jogo do Pal está sendo investigado por possíveis violações de direitos autorais

A Pokémon Company quebrou seu silêncio em relação ao sucesso estrondoso de Palworld no Steam e afirmou que está investigando se o jogo infringe seus direitos de propriedade intelectual. O jogo do Pal não sai da boca da galera e está vendendo mais que água no deserto.

Desde o lançamento no acesso antecipado para PC e Xbox na última sexta-feira, Palworld tornou-se um enorme sucesso, com mais de 8 milhões de vendas em cinco dias. No entanto, o sucesso do jogo de sobrevivência gerou discussões em torno de semelhanças percebidas entre os designs de personagens e os dos jogos Pokémon, levando muitos a acusá-lo de plágio.

Na quinta-feira, a Pokémon Company divulgou um comunicado confirmando que está investigando se o jogo infringe seus direitos de PI.

“Recebemos muitas perguntas sobre o jogo de outra empresa lançado em janeiro de 2024”, dizia o comunicado. “Não concedemos permissão para o uso da propriedade intelectual ou ativos de Pokémon nesse jogo. Pretendemos investigar e tomar medidas apropriadas para lidar com quaisquer atos que infrinjam os direitos de propriedade intelectual relacionados a Pokémon. Continuaremos a valorizar e cultivar cada Pokémon e seu mundo, e trabalharemos para unir o mundo através de Pokémon no futuro.”

Embora a jogabilidade de Palworld seja vastamente diferente da série da Nintendo, o debate sobre as evidentes influências dos designs de personagens em Pokémon gerou polêmica nas redes sociais, levantando a questão de possível plágio.

As acusações tomaram outro rumo no domingo, quando uma conta anônima no X postou comparações entre alguns dos modelos 3D do jogo e os de Pokémon, alegando que suas proporções eram quase idênticas.

De acordo com dois experientes artistas de jogos AAA que falaram com o site VGC, as comparações de modelos no X provavelmente são evidências de que os modelos de personagens de Palworld foram baseados nos ativos de Pokémon.

“Não é possível, de forma alguma, obter acidentalmente as mesmas proporções em vários modelos de outro jogo sem copiar os modelos. Ou, no mínimo, traçá-los meticulosamente primeiro”, afirmou um artista sênior de personagens anonimamente, acrescentando: “Eu testemunharia como especialista em um tribunal.”

David Hansel, advogado de propriedade intelectual e mídia digital na Hansel Henson, disse à VGC que se pudesse ser comprovado que os ativos foram retirados dos jogos Pokémon, isso representaria “uma evidência clara” para qualquer caso legal movido pela Pokémon Company.

No início desta semana, o diretor de Palworld (e CEO da desenvolvedora Pocketpair), Takuro Mizobe, respondeu às acusações contra o jogo. Em entrevista ao site japonês Automation, ele afirmou que Palworld passou por análises legais e que não houve ação tomada por outras empresas contra ele.

“Fazemos nossos jogos com muita seriedade, e não temos absolutamente nenhuma intenção de infringir a propriedade intelectual de outras empresas”, declarou.

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