PREVIEW – LIKE A DRAGON: INFINITE WEALTH

Um mundo vivo e colorido. Creio que essa frase resume bem as minhas primeiras horas em Like a Dragon: Infinite Wealth. O jogo mudou um pouco o esquema tradicional da série Yakuza, sai o combate de ação e entra o combate por turnos. No primeiro momento me pareceu estranho, mas é tudo uma questão de se acostumar com o novo sistema. Vamos conferir o preview de Like a Dragon: Infinite Wealth.

O início do jogo até o momento em que Ichiban Kasuga parte para o Havaí – que é onde a história se desenrola – acontece em Yokohama, Japão. Para os novatos na série, esse trecho pode parecer maçante e sem ação. Porém, o que vale é a introdução aos novos sistemas. Se prepare, as cinco primeiras horas – mais ou menos – é um verdadeiro tutorial.

Porém, mesmo antes de partir para o Havaí, Kasuga tem a cidade de Yokohama como parque de diversões. É possível acessar todos os lugares disponíveis, participar de minigames e conhecer melhor a história do “Herói de Yokohama”.

Sinceramente, achei esse trecho longo demais e com histórias que acabaram se mostrando desconexas com o que acontece no Havaí. O lado positivo é que por ter um novo sistema de combate – além do fato de eu ter ficado afastado dos últimos jogos da série – esse tempo no Japão serviu muito bem para me adaptar ao jogo.

Além de ser vivo e colorido, Like a Dragon: Infinite Wealth é uma ode à amizade e ao “bom mocismo”, se é que essa expressão existe. Por ter passado 18 anos na cadeia, Kasuga tenta a todo custo se acertar na vida de ex-yakuza. Ele está sempre pronto para ajudar o próximo e faz de tudo para que as pessoas se sintam bem. O problema é que o problema sempre está atrás dele, se é que você me entende. Por ter feito parte da “máfia japonesa”, o seu passado sempre volta para atormentá-lo.

Tudo isso é mostrado de variadas formas. Seja num breve diálogo durante um passeio na rua, em cenas longas – bastante longas, por sinal – e até em animações bem estilosas.

Apesar da história envolvente, personagens carismáticos e a comédia característica da série, o ponto alto de Like a Dragon: Infinite Wealth é o visual. Mesmo sendo um jogo crossgen, a SEGA conseguiu extrair o máximo do Xbox Series X. Graficamente falando o jogo está impecável.

No momento estou me aprofundando na história principal e curtindo muito o Sol e a praia do Havaí. Kasuga e amigos – alguns de longa data – ainda terão muitas horas de diversão e ação em minhas mãos. Assim que estiver tudo pronto, voltarei aqui para fazer a análise completa de Like a Dragon: Infinite Wealth.

O review completo está sendo feito no Xbox Series X através da key gentilmente cedida pela Sega.

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