Estúdio de Palworld não será vendido

Palworld, o game que pegou a todos de surpresa por ter uma semelhança com Pokémon e também com aquele membro, continua bombando. Desenvolvido pelo pequeno estúdio Pocketpair, o título se beneficiou da inclusão no Xbox Game Pass, gerando muita publicidade. O mais recente rumor é a venda da desenvolvedora para a Microsoft. Mas fiquem tranquilos, o estúdio de Palworld não será vendido.

Segundo o CEO da Pocketpair, Takuro Mizobe, em entrevista à Bloomberg, a aquisição pela Microsoft nem sequer está em pauta. Na verdade, Mizobe afirma que o estúdio está aberto a parcerias e possíveis aquisições, mas negociações formais não estão acontecendo no momento.

O foco da Pocketpair, com seus atuais 55 funcionários, é continuar sendo um estúdio enxuto e explorar novas plataformas para Palworld. PlayStation 5 e Nintendo Switch seriam os destinos mais óbvios, mas detalhes sobre possíveis versões nesses consoles ainda não foram revelados.

“Somos e continuaremos sendo um estúdio pequeno”, disse Mizobe. “Meu objetivo é criar vários jogos menores. Games AAA de alto orçamento não são para nós”. O CEO da Pocketpair surpreendeu ao revelar que o custo de desenvolvimento de Palworld ficou abaixo de US$ 6,7 milhões, valor ínfimo comparado a gigantes como The Last of Us Part II e Horizon Forbidden West.

O sucesso de Palworld é inegável. O game atingiu a marca de 25 milhões de jogadores em apenas um mês, sendo que 15 milhões vieram da versão de PC (Steam), onde o preço é de US$ 30. No Steam, Palworld também ultrapassou a marca de 2 milhões de jogadores simultâneos, tornando-se apenas o segundo jogo da história a alcançar esse feito impressionante.

Mizobe sabe que a Pocketpair pode nunca repetir o mesmo nível de popularidade com seus próximos jogos. No entanto, o CEO acredita que o estúdio deve se ater a um princípio fundamental: “A diversão dos jogos está em jogá-los com amigos”, disse Mizobe. “Um jogo sem modo multiplayer simplesmente não parece certo na era em que vivemos”.

O Bar dos Gamers descorda veementemente desta declaração e acha que a salvação para a indústria dos jogos são os games singleplayer com foco na narrativa e jogabilidade aprimorada.

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