Judas é um FPS narrativo com elementos de roguelite com geração procedural

Está chegando Judas, o novo jogo de Ken Levine, criador da aclamada série Bioshock. Depois de quase 10 anos em desenvolvimento, o estúdio Ghost Story Games finalmente revelou detalhes do que vem trabalhando todo esse tempo. Judas é um FPS narrativo, assim como os Bioshock, mas traz inovações significativas. O game apresenta elementos de roguelite com geração procedural e se passa em um mundo aberto dinâmico.

O conceito central de Judas gira em torno do que Ken Levine chama de “Legos narrativos”. Essa ideia, refinada desde a palestra de Levine na GDC 2014, mistura geração procedural com elementos narrativos e de diálogo pré-definidos. O resultado é um game que reage às decisões do jogador de forma natural e imersiva.

“É como um ‘pseudo-procedural'”, explicou Levine em entrevista à IGN. “Não é como Minecraft, onde tudo é gerado a partir de regras matemáticas. Nós construímos blocos menores de narrativa e diálogo e então ensinamos o jogo a criar boas fases, boas histórias e, mais importante, a reagir de acordo com as suas ações.”

 

Uma das formas mais evidentes disso se dá através da interação do jogador com os três principais NPCs do game: Tom, Nefertiti e Hope, antigos líderes da nave espacial. Esses personagens aparecem para Judas como hologramas, e ela pode construir relacionamentos com eles ou cair em seu desagrado – o que normalmente enfurece os outros dois caso ela ajude apenas um.

Com relações em constante mudança, a forma como esses personagens interagem com Judas também varia. Se ela os irritar, eles podem revelar sua localização aos inimigos ou impedir seu acesso a recursos importantes. Por outro lado, se estiverem do seu lado, eles podem auxiliar no combate ou em objetivos específicos.

“Essas cenas podem acontecer em qualquer lugar e existem muitos tipos diferentes de interação”, explicou Levine. “O diálogo pode ocorrer onde quer que eles apareçam para você. Eles não estão em cutscenes. Você não precisa assistir a cutscenes para vê-los. Eles vão aparecer onde quer que você vá, onde quer que olhe.”

Outro grande afastamento da fórmula clássica de Bioshock são os elementos de roguelite presentes em Judas. Aqui, a morte faz parte da jornada – o próprio jogo começa com Judas sendo trazida de volta dos mortos. A munição é propositalmente escassa e nem sempre fácil de encontrar no meio dos inimigos.

Levine esclarece que Judas não é especificamente um roguelite ou um jogo de estratégia, mas pega elementos desses gêneros. “Você tem a oportunidade de se aprimorar e modificar o seu arsenal, que é bem amplo e variado, e até mesmo mudar a própria nave Mayflower toda vez que morre”, explica o desenvolvedor, sem entrar em muitos detalhes para não estragar a surpresa.

Apesar das novidades, Judas deve trazer uma sensação familiar aos fãs de Bioshock, especialmente no que diz respeito ao estilo de combate com uma arma em cada mão – uma tradicional e outra com poder elemental.

Judas tem lançamento previsto para março de 2025 e estará disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

Fonte: Gamespot

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