Sega se torna a primeira grande empresa de jogos a ratificar contrato sindical com os seus funcionários

Funcionários da Sega of America votaram na terça-feira (27 de março) para ratificar seu primeiro contrato coletivo com a subsidiária americana da empresa de videogames. O acordo garante novas proteções e aumentos salariais para cerca de 150 funcionários em regime integral e temporário. Dessa maneira a Sega se torna a primeira grande empresa de jogos a ratificar contrato sindical com os seus funcionários.

Membros do sindicato, conhecido como Allied Employees Guild Improving Sega (AEGIS), conquistaram importantes concessões da Sega of America como parte do contrato. Isso inclui aumentos salariais iniciais para todos os funcionários, proteção contra demissões sem justa causa e o compromisso de creditar nas publicações do jogo todos os que trabalharam neles, incluindo os primeiros testadores de qualidade (QA).

O contrato também oferece aos sindicalizados outras proteções, como a possibilidade de buscar trabalhos criativos além de suas funções na Sega e a garantia da continuidade do modelo híbrido de trabalho remoto e presencial.

Além disso, os trabalhadores sindicalizados terão direito a justa causa para demissão, tornando-se, ao lado dos funcionários da Tender Claws, os únicos na indústria norte-americana de videogames com essa garantia, de acordo com os organizadores. Na Califórnia, onde ficam os escritórios da Sega of America, o regime de contratação é “at-will”, o que significa que o empregador pode demitir o funcionário por quase qualquer motivo, desde que não seja ilegal. A justa causa exige que a empresa siga diretrizes rigorosas antes de dispensar um funcionário, seja por demissão ou outros meios.

As negociações para o acordo entre o AEGIS-CWA e a Sega of America duraram seis meses, segundo os organizadores do sindicato.

“Um dos nossos pontos mais notáveis é o processo de reclamação”, disse Em Geiger, editora de localização na Sega of America, em entrevista ao Polygon. “É uma segurança extra saber que temos um sistema para levar questões à mesa, como contestar uma justa causa em uma potencial demissão. Se a empresa quiser fazer algo que o sindicato não concorda, podemos reclamar, negociar e ter voz antes que qualquer coisa seja finalizada.”

Fonte: Polygon

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