10 jogos com temática LGBTQIA+

Interpretar personagens com os quais nos identificamos é fundamental, e é isso que os melhores jogos LGBTQIA+ reconhecem. Apaixonar-se e formar relações profundas é apenas uma faceta do que nos faz humanos, então quando os games permitem que os jogadores formem relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo como parte de uma história envolvente, isso pode tornar até mesmo os melhores RPGs ainda mais imersivos.

Se você está procurando um simulador de namoro divertido, uma épica aventura de alta fantasia ou um romance visual cativante, reunimos 10 jogos onde as experiências LGBTQIA+ têm destaque. Seja essas relações uma parte fundamental da jogabilidade ou opcionais, mas retratadas e facilitadas com estilo, você certamente encontrará algo empolgante para explorar.

10 – The Sim 4

 

Muito antes de outros jogos incluírem a diversidade de gênero, The Sims permitia que os jogadores seguissem seus corações na criação de relacionamentos e famílias. Este era um jogo onde homens podiam ter filhos (embora como resultado de abdução alienígena). Mas, avançando para os dias de hoje, a ferramenta Create-A-Sim possui configurações de gênero personalizadas, permitindo que os jogadores combinem atributos masculinos e femininos. Essas funções ainda são baseadas no “homens têm barbas, mulheres têm seios”, mas pelo menos os Sims masculinos não engravidam por intervenção extraterrestre.

09 – Life is Strange: True Colors

 

O jogo original Life is Strange teceu um drama de cortar o coração sobre as vidas interligadas de três jovens mulheres. Life is Strange: True Colors marcou a primeira vez na franquia em que a protagonista é canonicamente bissexual, em vez de deixar essa escolha a cargo do jogador que também toma a decisão explícita sobre se a empática Alex Chen irá se envolver romanticamente com a adorável mestre de D&D, Steph. O amor, a aceitação e o perdão de Alex são quase milagrosos, e podem ser usados para derrubar construções tóxicas de poder. O melhor de tudo é que, ao contrário dos jogos anteriores de Life is Strange, não há uma tragédia pairando sobre esse relacionamento.

08 – Gone Home

 

De maneira similar a Life is Strange, Gone Home explora tanto a agonia quanto a força vivificante que podem surgir do amor jovem. Não se deixe enganar pelos sinais que apontam para clichês. Aqui toda a tristeza e sofrimento são superados. Andando por uma velha casa rangente durante uma tempestade, é fácil acreditar que algo terrível aconteceu. Mas o mau tempo é apenas externo, e a história que o jogador desbloqueia (através da exploração, atenção aos detalhes e descoberta de evidências) é de uma fuga jubilosa das restrições do medo.

07 – Dream Daddy: A Dad Dating Simulator

 

Dream Daddy poderia simplesmente ter dito “alguns pais namoram outros pais e isso está tudo bem”. Felizmente, o jogo vai além de mostrar como é ‘aceitável’ ser um pai gay equilibrando relacionamentos românticos, paternidade e, às vezes, enfrentando desafios que mudam a vida. Depois que o parceiro de Ernest morre, você procura por amor enquanto faz o seu melhor para apoiar a filha dele em seu próprio luto. Pais gays podem e têm vidas e problemas fora de serem ‘aquele casal gay com um filho’. Como parte de um desses casais, significa muito que esta história permita que esses pais dos sonhos sejam autênticos.

06 – Tell Me Why

 

Traumas de infância, memórias falíveis e a complexidade dos laços familiares feridos são centrais na história de Alison e Tyler, seu irmão gêmeo trans. Eles compartilham um vínculo telepático, mas essa conexão foi posta à prova pelo luto e por uma separação de dez anos enquanto Tyler estava em um reformatório. O personagem foi totalmente desenvolvido consultando a GLAAD – algo como Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação – para captar a realidade das pessoas trans que recontextualizam suas vidas familiares. A telepatia, como uma função chave do jogo, torna-se uma metáfora intensa para essa luta, pois, dependendo da escolha do jogador, começa a curar ou a romper seu vínculo com Alison.

05 – Unpacking

 

Às vezes, é só quando estamos reorganizando nossas vidas para seguir em frente que as coisas que enterramos finalmente começam a fazer sentido. A partir de uma perspectiva em primeira pessoa, você ajuda o protagonista a desvendar 21 anos de mudanças de casa, literalmente desencaixotando sua vida e encontrando maneiras de fazer tudo caber no novo espaço. Usando cores e objetos cotidianos discretos como pistas, você eventualmente descobre que o protagonista é bissexual – um fato que deveria ter sido óbvio o tempo todo, ou assim parece. Mas essa é a beleza de Unpacking, ele entende que a identidade nem sempre é fácil de reconhecer e que essas realizações acontecem no tempo certo.

04 – The Last Of Us Part 2

 

A reação negativa ao beijo de Ellie e Riley na DLC Left Behind apenas reforça a importância dessas escolhas criativas para promover maior inclusão. A decisão de permitir que Ellie expressasse e explorasse sua sexualidade abriu caminho para que The Last of Us 2 desafiasse ainda mais as normas dos jogos de ação, ao tornar uma de suas duas protagonistas lésbica. Ainda melhor, vemos o relacionamento de Ellie e Dina se fortalecer por causa de sua luta pela sobrevivência. Elas passam de amantes tímidas a construir uma família, por mais frágil que seja. O amor gay está em destaque neste grande sucesso, e isso é algo a ser celebrado.

03 – Night In The Woods

 

Mae leva uma vida aparentemente tranquila em uma pequena cidade, onde as verdades só surgem sob o manto da escuridão. Ela se vê envolvida em um mistério ao estilo de Twin Peaks quase por acidente, ao tentar se reconectar com seus antigos amigos e vizinhos depois de abandonar a faculdade e voltar para sua cidade natal. Os personagens LGBTQIA+ desse clássico moderno muitas vezes parecem estar alguns passos atrás na vida, uma situação dolorosamente compreensível para quem esteve no armário, conscientemente ou não, durante a adolescência. Mae é pansexual e tem vários amigos gays, mas isso fica realisticamente em segundo plano em sua busca por um propósito na vida suburbana.

02 – Baldur’s Gate 3

 

Quando se trata de contar histórias gays em videogames de forma eficaz, é difícil superar Baldur’s Gate 3. Há uma variedade de opções de romance no jogo que você pode explorar. Independentemente do gênero do seu personagem jogável, e quase todos os seus companheiros de Baldur’s Gate 3 (e alguns NPCs) podem se apaixonar por você ao longo da sua emocionante aventura fantástica. A melhor coisa sobre os romances entre pessoas do mesmo sexo é que isso está longe de ser o aspecto mais interessante do seu personagem – você pode ser um feiticeiro com um segredo sombrio que por acaso está namorando um vampiro pansexual; a filha de uma deusa que por acaso está namorando uma mulher mortal; ou um bárbaro em um relacionamento a três com outros dois personagens. Baldur’s Gate 3 é seu para moldar, e as capacidades de romance LGBTQIA+ simplesmente adicionam mais dinamismo ao jogo.

01 – Dragon Age: Iquisition

 

A BioWare tem sido uma pioneira na representação gay por duas décadas. Mas o lançamento do seu terceiro jogo da série Dragon Age veio embrulhado em um grande arco-íris, com um extenso elenco de personagens de diversos gêneros. Essa variedade de representação amorosamente caracterizada ainda não foi igualada por nenhum jogo AAA. O verdadeiro poder está em uma história sobre um grupo de excluídos destemidos, traçando seu próprio caminho em direção à comunidade e ao poder pessoal, o que permitiu que pessoas LGBTQIA+ na vida real fizessem o mesmo em grande escala através da comunidade do jogo.

 

 

Fonte: Games Radar

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